Page Nav

HIDE
Segunda, Julho 7

Pages

Uma Policial civil do DF é investigada por stalking, ou seja,( perseguição) acusada de esfaquear ex-namorado e fura pneus de carro

  Na delegacia, Rafaella assinou um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) e foi novamente liberada. - (crédito: Arquivo Pessoal) Rafaell...

 


Na delegacia, Rafaella assinou um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) e foi novamente liberada. - (crédito: Arquivo Pessoal)

Rafaella Motta chegou a ser presa preventivamente em agosto, mas foi liberada. Na madrugada deste domingo (28/11), ela foi até a casa do ex, furou os pneus e desferiu golpes de canivete nas costas dele. Na delegacia, assinou um termo circunstanciado e foi novamente liberada.

Mesmo depois de ser liberada da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF) em pouco menos de seis meses após ser presa por perseguir o ex-namorado, a policial civil do DF Rafaella Motta voltou a cometer crimes e esfaqueou o ex com canivete, na madrugada deste domingo (28/11). Em agosto, a servidora teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e ficou na Colmeia, mas foi solta pouco tempo depois.

A policial teve a arma recolhida pela Corregedoria da PCDF, mas costumava andar com spray de pimenta e canivete. No sábado (27/11), por volta das 23h, Rafaella marcou para sair com o namorado e estacionou o carro a três ruas de distância da casa do ex, no SOF Norte.

O ex notou um movimento estranho nas redondezas de casa e chegou a registrar boletim de ocorrência. Em depoimento, o homem contou que Rafaella invadiu a residência e furou os dois pneus do carro dele. A vítima teria ido atrás dela, quando foi atingido com dois golpes de canivete nas costas e uma mordida no peito. Apesar dos ferimentos, o caso não é tratado como tentativa de homicídio, mas como lesão corporal. A vítima passa bem.

Na delegacia, Rafaella assinou um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) e foi novamente liberada. Em defesa, ela alegou que passou ocasionalmente pela rua do ex, quando ele tentou correr atrás dela. Disse, ainda, que tentou fugir e, “assustada pegou o canivete na bolsa”, afirmando que o ex pulou sobre ela para imobilizá-la e acabou se lesionando. Questionada sobre ter furado os pneus do carro, a mulher afirmou que não tem envolvimento com o dano e acredita que o próprio ex fez isso para incriminá-la.

Em nota, a PCDF confirmou que a acusada pertence aos quadros da instituição e já responde a Processo Administrativo Disciplinar (PAD) na Comissão Permanente de Disciplina (CPD), a diversos procedimentos na Corregedoria Geral de Polícia (CGP). Informou, ainda, que a servidora está afastada das funções por licença médica. "Ela teve também suas armas recolhidas e a sua restrição será formalmente comunicada ao Juízo", frisou a corporação.

Ocorrências

Rafaella foi presa em 3 de agosto após invadir a Corregedoria da PCDF, no Departamento de Polícia Especializada (DPE), para tentar impedir o depoimento do ex-namorado, o mesmo lesionado com canivete. Três dias depois, ela teve a prisão preventiva decretada pela Justiça por falsidade ideológica e coação.

Ela chegou a ir para a PFDF, mas foi solta logo depois. Em 2018, a policial ameaçou um homem com quem namorava, segundo denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A vítima relatou que conheceu a agente por meio de um aplicativo de relacionamento. Após desentendimentos entre o casal, o companheiro quis romper a relação, mas ela não aceitava o término e ligava insistentemente para ele.

Em 10 de março daquele ano, a agente esteve no endereço dele, onde ficou por várias horas e só saiu depois de a vítima aparecer e dizer que os dois poderiam se encontrar no dia seguinte. "Nos encontros seguintes e (após) contatos telefônicos, o ofendido insistiu em terminar o relacionamento com a imputada, mas ela não concordou, passou a procurá-lo e a ligar insistentemente para ele, inclusive em seu local de trabalho (Banco do Brasil), gerando-lhe desgastes e transtornos", diz um dos trechos do documento.
Em uma das ocasiões, a policial o ameaçou e disse que ele "estava mexendo com fogo, que faria vexame no trabalho dele para fazê-lo perder o emprego e, ainda, a fim de amedrontá-lo, insinuou que também faria mal aos familiares dele, dizendo que, se contasse alguma coisa, seria pior, que tudo voltaria em dobro para ele e sua família".

Ela foi condenada pela Justiça nesse processo e recebeu pena de restrição de direitos, podendo responder em liberdade. A reportagem tentou contato com a agente, mas não teve retorno até a última atualização deste texto. O espaço permanece disponível para manifestação.

Da redação com informações do CB

  • #agressão 
  • namorados #
  • polícia civil
  • Nenhum comentário

    Pixel

    Campeonato Brasileiro de Futebol de 2024 - Série D ... Prim...

    Campeonato Série C Primeira Fase 11ª Rodada 05.07.2025 – ...

    Saudosismo

    GDF inicia reforma da Avenida Brasília, em Arniqueira, com 4...

    GDF: Investimento na infraestrutura de Água Quente beneficia...

    Governo de Minas e Unicef lançam nova edição da campanha Um ...

    Testar e tratar salvam vidas: hepatites virais têm diagnósti...

    Moradores de Arapoanga recebem novo sistema de rede de capta...

    Estudante de Manhuaçu vai representar Minas Gerais no Progra...

    UPA do Recanto das Emas celebra 13 anos de apoio e dedicação...