Vídeo de um perfil no TikTok ensina o caminho na internet para usar a “droga virtual”, que promete efeitos semelhantes ao LSD O vice-pre...
Vídeo de um perfil no TikTok ensina o caminho na internet para usar a “droga virtual”, que promete efeitos semelhantes ao LSD
O vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), deputado Delmasso (Republicanos), encaminhou pedido de representação à Procuradora-Geral de Justiça do Distrito Federal para que seja retirado um vídeo da rede social TikTok, que faz apologia ao uso de uma droga chamada “droga virtual”.
No vídeo, publicado no perfil @johnbastt, é ensinado o passo a passo para que os internautas encontrem os vídeos que contém as faixas sonoras que, ouvidas em fones estéreos, podem levar a efeitos semelhantes a droga LSD. A seguinte frase é deferida pelo autor do vídeo “vou te ensinar um método pra você ficar loucão sem precisar sair de casa”, diz o autor.
As chamadas “doses digitais” se baseiam na técnica de pulsações auriculares, ou seja, a emissão em cada ouvido de dois sons similares, mas nos quais a frequência difere, o que tem por efeito alterar as ondas cerebrais, explica a neuropsicóloga Brigitte Forgeot.
Isto significa que, por meio desses sons, dentre 5 a 60 minutos, é possível alcançar a dose desejada.
As drogas virtuais estão disponíveis na internet, sendo de livre acesso a qualquer um, embora o mais preocupante é saber que há pessoas nas redes sociais indicando o uso delas como uma prática comum.
Delmasso solicitou, na representação, que seja instaurado uma ação judicial para a retirada do vídeo e a denúncia ao autor do vídeo pelos crimes de apologia ao uso de drogas, conforme estabelecido no art. 33, parágrafo 2º da Lei nº 11.343/06 e, também, no Código Penal.
“Nossas crianças são atacadas constantemente! Não podemos vacilar! Precisamos estar atentos a tudo o que elas vêm e o tipo de conteúdo a que elas estão expostas. A internet é muito boa, mas também é um risco imenso sem a supervisão correta”, disse Delmasso.
Da redação com informações do site A Politica e Poder, Por Camila Braga
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