Inspirado em elementos do Cerrado, na história da capital federal e até mesmo na singularidade de cada região administrativa, o artesanato...
Lojas da série Artesanato Brasília reúnem trabalhos de artistas cadastrados pela Setur-DF | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília
Cada uma das lojas reúne o trabalho de 30 artesãos, selecionados por chamamento público. O funcionamento segue os horários dos centros comerciais. O Pátio Brasil funciona de segunda a sábado, das 10h às 22h e, aos domingos, das 12h às 20h. O Alameda Shopping está aberto de segunda a sábado, das 9h às 21h e, aos domingos, das 11h às 18h. A Feira do Guará, por sua vez, atende de quarta a domingo, das 9h às 18h.
“O turismo é um tema transversal”, pontua. “Temos o turismo de aventura, o religioso e também o urbano. Uma música do Milton Nascimento fala que o artista tem que estar onde o público está. Então, o artesanato tem que estar onde os possíveis compradores estão. Uma ou duas vezes por semana, os artesãos estão nas lojas, e o cliente pode ter esse contato direto, inclusive para pedir uma peça específica.”
Essência brasiliense
De passagem por Brasília, onde seus filhos nasceram, a designer Alice Prina procurou uma das lojas Artesanato Brasília: “Queria uma lembrança da cidade para resgatar a origem deles de alguma forma; não só uma recordação de Brasília, como uma camiseta, mas algo que eu sei que alguém fez à mão, que tenha o esforço de uma pessoa daqui”
O chefe da Unidade de Promoção ao Artesanato e ao Trabalho Manual (Unart) da Setur-DF, Klever Antunes, afirma que centenas de produtos estão disponíveis em cada loja, permitindo ao consumidor levar um pedaço de Brasília para casa. A lista inclui esculturas em papel machê, colares e brincos feitos com sementes nativas do Cerrado, canecas, tapetes, bolsas, agendas, ímãs de geladeira, cadeiras, mesas de centro, fronhas e lençóis, entre outros itens. “Costumo dizer que o cliente não sai de casa com o intuito de comprar artesanato; ele passa por uma loja ou um evento, vê o produto, se apaixona e quer levar para casa”, define.
A artesã Katy Mousinho comercializa produtos nas lojas da Setur-DF: “Tenho percebido que tem aumentando as vendas de artesanato”
A visibilidade do espaço é uma das maiores vantagens para os profissionais, conforme avalia a artesã Katy Mousinho, 59, que desenvolve peças em tecido de algodão orgânico com estampa digital desde 2022. “Tenho percebido que tem aumentando as vendas de artesanato”, observa. “A loja já é consolidada em Brasília, e as pessoas já procuram aqui, porque sabem que é um artesanato de qualidade”.
Para expor artigos nas lojas da Setur-DF, o interessado deve concorrer ao edital de chamamento público e ter a Carteira Nacional do Artesão. O documento é emitido pela secretaria e permite a participação do profissional em feiras das quais a instituição faz parte, no Distrito Federal ou em outras cidades. Cada grupo formado por 30 artesãos pode utilizar os espaços por três meses.
Da redação do Portal de Notícias da Rádio Tribuna FM de Brasília, com informações da Agência Brasília.


