Teve início nesta segunda-feira, 7 de abril, a campanha anual de vacinação nos municípios de Minas Gerais. Na macrorregião do Vale do Aço,...
Teve início nesta segunda-feira, 7 de abril, a campanha anual de vacinação nos municípios de Minas Gerais. Na macrorregião do Vale do Aço, 23.600 doses chegaram na primeira remessa e são esperados mais 59.530 imunizantes nos próximos dias. Na região metropolitana do Vale do Aço, composta por Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo e Santana do Paraíso, a expectativa é que 47.100 doses atendam o público-alvo nos primeiros dias de campanha. Ao longo do ano, novas remessas serão recebidas no Vale do Aço.
A vacina de 2025 protegerá contra as cepas H1N1, H3N2 e B e poderá ser administrada junto a outras vacinas do Calendário Nacional de Imunização. Uma novidade deste ano é que esta vacina passa a fazer parte do PNI de forma permanente. Isso significa que o público prioritário terá acesso à imunização ao longo de todo o ano nas unidades de saúde do SUS.
O Dia D de mobilização nacional está previsto para 10 de maio. A meta é atingir 90% de cobertura vacinal, protegendo cerca de 202 mil pessoas na macrorregião do Vale do Aço.
Nattalia Littig, referência em imunização da Superintendência Regional de Saúde de Coronel Fabriciano, revelou que atingir a meta de imunização do público-alvo é fundamental para obter sucesso na campanha.
“Atingir os 90% de cobertura vacinal é importante para que a gente consiga reduzir as complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções causadas pelo vírus influenza. Além disso, vamos conseguir reduzir a sobrecarga que há sobre os serviços de saúde decorrentes das doenças respiratórias e, tendo o 90% de cobertura, a gente consegue também fazer uma proteção coletiva, protegendo também as pessoas que não estão incluídas no público-alvo”, reforçou.
Na estratégia de imunização contra a influenza deste ano, a vacina estará disponível para crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, gestantes, idosos, puérperas, povos indígenas, quilombolas, pessoas em situação de rua, trabalhadores da saúde, professores, profissionais da força de segurança e forças armadas, portadores de deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo rodoviário urbano e de longa distância, trabalhadores portuários, trabalhadores dos correios, população privada de liberdade, trabalhadores do sistema prisional, adolescentes em medida socioeducativa e portadores de doenças crônicas.
Por Gabriel Barroso / Estagiário sob supervisão
Da redação do Portal de Notícias
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