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Exposição "Cores do Sentir" destaca saúde mental infantojuvenil

  Secretaria de Saúde promove protagonismo dos pacientes e ressalta relevância da expressão artística Humberto Leite, da Agência Saúde-DF | ...

 


Secretaria de Saúde promove protagonismo dos pacientes e ressalta relevância da expressão artística

Humberto Leite, da Agência Saúde-DF | Edição: Willian Cavalcanti

A Biblioteca Nacional da República recebeu, nesta terça-feira (20), a exposição “Cores do Sentir”, composta por mais de 70 pinturas e desenhos de crianças e adolescentes atendidos pela rede de atenção psicossocial da Secretaria de Saúde (SES-DF). A ação, realizada em parceria com o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental Infantojuvenil da Escola de Saúde Pública do DF (ESPDF), faz parte das atividades da Semana da Luta Antimanicomial e teve o objetivo de dar protagonismo aos pacientes atendidos. Cerca de 60 crianças e adolescentes participaram, além de familiares e servidores.

“Para as crianças e adolescentes, é muito importante haver o pertencimento. E poder expressar seus pensamentos, seus sentimentos, faz parte, inclusive, das estratégias de tratamento”, explica a enfermeira Mayhara de Carvalho, da Subsecretaria de Saúde Mental da SES-DF. A mostra também incluiu poesias. Todo o material foi produzido durante os atendimentos realizados no Centro de Orientação Médico Psicopedagógica (Compp), no Adolescentro e nos quatro Centros de Atenção Psicossocial especializados no atendimento de crianças e adolescentes (Capsi). 
 

A importância do cuidado da saúde mental de crianças e adolescentes é destacado pela enfermeira Mayhara de Carvalho. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF


As pinturas revelam o cotidiano dos pacientes. Videogames, brincadeiras, diálogos ou mesmo a falta dele estão retratados, além de falas explícitas a respeito de solidão e da busca por liberdade. “Com medo, eu bato as asas e voo sem rumo, sem direção, mas com coração em minhas mãos volto a ter razão”, revela um dos poemas. 

A mostra também destaca o papel do acompanhamento e a identificação dos jovens com temas da atualidade, como música e meio ambiente. Há, ainda, a busca pelo respeito, notadamente contra piadas e outros preconceitos recorrentes a respeito de pacientes dos Caps.

A subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer, destaca a importância que o Governo do Distrito Federal tem dado ao atendimento infantojuvenil. “Estão em construção dois novos Capsi, sendo um no Recanto das Emas, onde as obras já começaram, e outro em Ceilândia, complementando as unidades hoje já instaladas. Há uma compreensão sobre a importância do tema e também tem havido priorização para reforçar os recursos humanos para a área, com profissionais capacitados para o atendimento humanizado”, afirma. 
 

As pinturas revelam temas da vida das crianças e adolescentes atendidos, de videogames a meio ambiente, passando por assuntos como solidão e acolhimento. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF


Atendimento especializado

As 176 Unidades Básicas de Saúde (UBS) formam a porta de entrada aos serviços de saúde mental da rede pública no DF. Equipes de Saúde da Família (eSF), reforçadas por profissionais de diversas especialidades, como psicólogos e terapeutas ocupacionais, podem fazer a abordagem inicial e promover o acompanhamento do paciente, tanto em atividades individuais quanto coletivas.

Se houver sofrimento psíquico persistente e grave, há o encaminhamento a um Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (Capsi). São quatro unidades, localizadas no Plano Piloto, Taguatinga, Recanto das Emas e Sobradinho – todas com equipe multiprofissional para analisar a realidade da criança ou do adolescente e propor intervenções. O Caps de Brazlândia também faz esse tipo de atendimento. A unidade do Plano Piloto se destaca por ter sido o primeiro Capsi do Brasil.

Centro de Orientação Médico Psicopedagógica (Compp) presta assistência a crianças com transtornos mentais moderados de todo o DF. Esse trabalho ocorre em parceria ao Adolescentro, unidade que recebe pacientes que atingiram a idade de 12 anos, dando continuidade ao serviço até os 18 anos.
 

A mostra "Cores do Sentir" também permitiu incentivar talentos artísticos entre os pacientes. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF


 Da redação do Portal de Notícias

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