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Julho Amarelo: Encontro em Montes Claros atualiza profissionais do Norte de Minas sobre as hepatites virais

  Por: Pedro Ricardo –  Foto SES-MG Com 504 casos notificados entre 2020 e o primeiro semestre deste ano, em 86 municípios que integram a ár...

 

Por: Pedro Ricardo – Foto SES-MG

Com 504 casos notificados entre 2020 e o primeiro semestre deste ano, em 86 municípios que integram a área de atuação da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros e às Gerências Regionais de Saúde (GRS) de Januária e Pirapora, na quarta-feira, 16/7, o Serviço de Atenção Especializada (SAE) Ampliado de Montes Claros realiza encontro de atualização sobre hepatites virais. 

O evento, voltado à participação de referências técnicas das secretarias municipais de saúde, será realizado a partir das 8h, no auditório do SAE, envolvendo profissionais da Força Estadual do Sistema Único de Saúde (SUS), do Serviço de Atenção Especializada e da SRS Montes Claros. 

Agna Soares da Silva Menezes, coordenadora de vigilância em saúde na Superintendência Regional de Saúde, entende que a atualização dos profissionais sobre as hepatites virais é de fundamental importância por se tratar de infecções que atingem o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. 

Além disso, reforça a coordenadora, “na maioria das vezes as infecções são silenciosas por não apresentarem sintomas, evoluindo por décadas sem o devido diagnóstico. A identificação precoce da doença e o tratamento evitam o avanço das infecções, que podem comprometer o fígado e causar fibrose avançada ou cirrose, levando ao desenvolvimento de câncer e necessidade de transplante do órgão”.

A superintendente regional de saúde, Dhyeime Marques, lembra que “no Brasil as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no país. O impacto dessas infecções acarreta em aproximadamente 1,4 milhão de mortes anualmente no mundo”.

Quanto ao cenário epidemiológico do Norte de Minas, Maria Regina de Oliveira Morais, referência técnica da SRS, explica que “a hepatite B é a mais prevalente, com 305 casos notificados entre 2020 e o primeiro semestre deste ano. Na sequência está a hepatite C, com 189 notificações e a Hepatite A com dez casos”.

O cenário epidemiológico do Norte de Minas revela que, com 221 casos notificados entre 2020 e 2025, Montes Claros concentra o maior percentual de pacientes acometidos pela doença (43,85%). Na sequência está Janaúba com 28 casos (5,56%); Januária, 20 (3,97%); Montalvânia e Pirapora, 19 casos em cada município (3,77%); São Francisco, 14 (2,78%); Bocaiúva, Francisco Sá e Itacarambi, 13 casos em cada localidade (2,58%); Buritizeiro e Capitão Enéas, dez casos em cada município (1,98%); Jaíba, nove (1,79%); Taiobeiras, oito (1,59); Várzea da Palma, seis (1,19%); Indaiabira e Porteirinha, cinco casos em cada município (0,99%).

Diagnóstico

Para o diagnóstico precoce das hepatites, Agna Menezes lembra que o SUS disponibiliza à população a realização de testes rápidos nas unidades básicas de Saúde (UBS). 

A Hepatite A é transmitida principalmente pela via fecal-oral, através do consumo de água ou alimentos contaminados, ou pelo contato pessoal com pessoas infectadas. Já as hepatites B e C são transmitidas por sangue contaminado, através de relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas e agulhas, ou da mãe para o filho durante a gestação ou parto; em procedimentos médicos, odontológicos e estéticos. 

O vírus da hepatite D só causa infecção em pessoas que já possuem hepatite B. Por outro lado, a Hepatite E é transmitida principalmente pela via fecal-oral, mas também pode ocorrer através do consumo de carne de porco mal cozida ou produtos de animais infectados. 

Vacina

A vacinação contra a hepatite B está disponível nos serviços municipais de saúde e é eficaz na prevenção da doença. Em recém-nascidos a primeira dose deve ser administrada nas primeiras 12 a 24 horas de vida. 

Em crianças o esquema vacinal geralmente envolve a aplicação de três ou quatro doses, administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, com a primeira dose sendo aplicada ao nascer. 

Já para adultos, o esquema padrão de vacinação é de três doses, com intervalos de 30 dias entre a primeira e a segunda dose, e seis meses entre a primeira e a terceira dose. 

Pessoas com sistema imunológico comprometido podem precisar de esquemas especiais, com doses ajustadas ou dobradas, conforme avaliação médica. 

Da redação do Portal de Notícias

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