Ibaneis Rocha estabeleceu um modelo de administração técnica e eficaz no Distrito Federal , rompendo com tradições políticas a...
Ibaneis Rocha estabeleceu um modelo de administração técnica e eficaz no Distrito Federal, rompendo com tradições políticas antigas e conseguindo a reeleição de forma inédita no primeiro turno. Agora, ele se prepara para concorrer ao Senado em 2026.
A habilidade gerencial de Ibaneis Rocha, do MDB, é, sem dúvida, a base principal que apoia o êxito de suas duas gestões no Governo do Distrito Federal.
Seu percurso no executivo teve início em 2019, quando o ex-advogado e empresário decidiu confrontar o sistema político corrupto que havia dominado o DF por quase dez anos, e obteve a vitória.
Na eleição de 2018, o novo enfrentou a velha política, viciada e corrupta, abrindo espaço para um perfil de administrador técnico, com foco em resultados práticos.
Ao assumir a liderança do governo, Ibaneis se deparou com uma situação caótica.
A cidade enfrentava sérios problemas estruturais e um grande déficit de R$ 7,7 bilhões nas contas públicas, resultado da gestão de Rodrigo Rollemberg.
Além disso, havia uma dívida que afetava aproximadamente 165 mil funcionários públicos, comprometendo as finanças e a imagem do governo.
Sem um histórico político convencional, Ibaneis surgiu como um outsider que transmitia a ideia de eficiência na administração.
Sua bagagem como advogado e empresário possibilitou que ele implementasse práticas de gestão do setor privado no setor público, dando prioridade à reorganização fiscal, à retomada de obras interrompidas e à valorização dos servidores.
Esse estilo de governar surgiu como uma resposta antiquíssima à chamada “década perdida” que o Distrito Federal atravessou.
Iniciada durante o governo de José Roberto Arruda, que foi deposto e preso em 2009 devido à “Caixa de Pandora”, a crise política e administrativa do DF se estendeu sob a gestão temporária de Rogério Rosso.
A situação piorou no governo petista de Agnelo Queiroz, marcado por escândalos de corrupção que levaram à prisão do ex-governador na Operação Panatenaico, atingindo seu ápice nos quatro anos de Rodrigo Rollemberg.
Durante a administração deste neosocialista, até gestores do Banco de Brasília (BRB) foram detidos na Operação Circus Maximus, acusados de receber R$ 40 milhões em propinas.
Em meio a esse contexto, Ibaneis surgiu como um divisor de águas.
Seu estilo político, focado na gestão e em resultados, restaurou a confiança da população do DF na administração pública.
Essa aceitação foi comprovada em 2022, quando foi reeleito ainda no primeiro turno, um marco inédito na política do DF.
Nem mesmo o popular Joaquim Roriz, um líder com grande apelo junto ao povo, conseguiu tal feito.
Agora, prestes a finalizar seu segundo mandato, Ibaneis Rocha se prepara para um novo desafio: concorrer a uma das duas cadeiras no Senado Federal nas próximas eleições.
Ele precisará se descompatibilizar do cargo em abril, encerrando um ciclo de governo bem avaliado pela população, caracterizado por estabilidade, grandes obras e recuperação econômica.
Com alta aprovação nas pesquisas e uma imagem consolidada como um gestor eficaz, Ibaneis deixará sua posição com o legado de ter rompido com práticas antigas e implementado uma nova abordagem à governança no DF.
O retorno dele ao Palácio do Buriti no futuro não é apenas uma suposição, mas uma possibilidade concreta respaldada por conquistas e pela credibilidade que ele ganhou entre os cidadãos. A ideia do “retorno Ibaneis” pode se concretizar.
Da redação do Portal de Notícias com as informações do Portal Radar DF
