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Nayara Vasconcelos precisou se afastar do trabalho por dez dias devido a um quadro de conjuntivite viral. Os especialistas alertam que, apesar de aparentemente simples, os sintomas dessa inflamação são altamente contagiosos e demandam medidas preventivas.
Coceira, olhos vermelhos, lacrimejamento, sensação de areia e inchaço podem parecer apenas desconforto, mas indicam uma condição comum que requer atenção: a conjuntivite. Especialmente vulneráveis são crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico comprometido, que têm maior propensão a complicações.
A conjuntivite, uma inflamação da membrana transparente dos olhos e pálpebras internas, pode ter origem viral, bacteriana, alérgica ou ser causada por agentes irritantes. Segundo Luciana Quirino, oftalmologista do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o problema ocorre ao longo de todo o ano, mas a forma viral torna-se mais frequente em condições específicas como aglomerações em ambientes pouco ventilados ou no verão, onde o calor e a umidade aumentam os riscos de transmissão.
Quando os sintomas incluem dor nos olhos, visão embaçada, sensibilidade à luz, secreção amarelada ou persistência mesmo após cuidados como compressas frias e uso de colírios lubrificantes, buscar atendimento médico é indispensável. Em alguns casos, a evolução da conjuntivite requer cuidados ainda mais rigorosos, como ocorreu com Larissa Nunes. Ela relatou que seu olho apresentou irritação intensa e secreção já no dia seguinte ao início dos sintomas. O diagnóstico indicou uma conjuntivite mais complicada, que exigiu afastamento e tratamento prolongado.
Frequentemente, a duração da conjuntivite varia de 5 a 7 dias. Porém, recém-nascidos, idosos e indivíduos com baixa imunidade enfrentam maiores riscos e necessitam atenção especializada.
Os três tipos principais de conjuntivite—viral, bacteriana e alérgica—apresentam características distintas. A viral, altamente contagiosa, causa vermelhidão ocular e lacrimejamento intenso. Já a bacteriana frequentemente envolve secreção amarelada ou esverdeada e pode necessitar de antibióticos. Por sua vez, a conjuntivite alérgica é acompanhada por coceira acentuada e sintomas relacionados à alergia como espirros e coriza.
A jornalista Nayara Vasconcelos acreditava estar lidando com uma conjuntivite alérgica e iniciou cuidados comuns com colírios. No entanto, os sintomas agravaram-se rapidamente: vermelhidão mais intensa, visão turva e uma sensação estranha no olho a levaram ao diagnóstico de conjuntivite viral. Mesmo seguindo todas as orientações médicas, incluindo colírios anti-inflamatórios e antibióticos combinados com compressas geladas, sua recuperação foi lenta.
Prevenir conjuntivite é simples e eficaz. O hábito de lavar as mãos frequentemente com água e sabão é fundamental, assim como evitar levar as mãos aos olhos ou compartilhar objetos pessoais como toalhas ou maquiagem. Para as crianças, ensinar boas práticas de higiene é crucial para reduzir o risco de contágio no ambiente escolar. Travesseiros e lençóis devem ser mantidos sempre limpos.
Caso os sintomas indicativos da doença se manifestem, limitar o contato próximo com outras pessoas é essencial para evitar a disseminação—especialmente em ambientes fechados. Crianças com conjuntivite devem permanecer afastadas da escola até sua plena recuperação.
Essas medidas não apenas ajudam no controle da doença como protegem a saúde coletiva. Informações complementares sobre o tema são disponibilizadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF).
Da redação do Portal de Notícias