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Nascimento: Em 22 de agosto de 1930, no Bairro Macuco, na Cidade de Santos-SP. Resumo histórico da carreira de jogador: Iniciou sua carreira...


Nascimento:
Em 22 de agosto de 1930, no Bairro Macuco, na Cidade de Santos-SP.

Resumo histórico da carreira de jogador: Iniciou sua carreira na posição de Goleiro, nas Categorias de Base do Jabaquara Atlético Clube. Sua chegada ao Corinthians ocorreu de forma singular. O clube do Parque São Jorge tinha grande interesse no jogador “Ciciá” do Jabaquara, clube que só concordava em ceder o jogador caso fosse incluído na transação o jovem goleiro Gilmar, proposta aceita pelo clube do Parque São Jorge. Como titular do Corinthians, teve momentos de altos e baixos na sua carreira. Quando o Corinthians perdeu para a Portuguesa de Desportos por 7 X 3, em jogo válido pelo Campeonato Paulista, Gilmar foi apontado como culpado pela goleada sofrida. Passou seis meses afastado do elenco. O Corinthians se preparava para fazer uma excursão pela europa e necessitava de um goleiro para defender o clube na Turnê. Cabeção, goleiro titular, tinha sido convocado para jogar na Seleção Paulista. O clube ainda tentou contratar um goleiro por empréstimo; não conseguindo, resolveram utilizar novamente o Gylmar, que ainda estava marginalizado no clube. Contra a vontade da maioria dos diretores, Gylmar foi reintegrado ao elenco e viajou com o Corinthians para o Velho Mundo, onde teve um excelente desempenho nos jogos realizados. Voltou ao time como titular, atuando todo o ano de 1952, no qual foi bicampeão paulista. Em 1953, sofreu uma luxação no ombro que o deixou inativo por mais oito meses. Quando voltou curado da contusão, foi para a reserva, pois Cabeção era titular absoluto. Com a chegada do Técnico Osvaldo Brandão, que por coincidência era o técnico da Portuguesa de Desportos naquela fatídica goleada imposta ao Corinthians por 7 X 3, foi dada uma oportunidade a Gylmar, que daí em diante voltou a ser titular incontestável. Em 1958, sagrou-se pela primeira vez Campeão do Mundo na Copa da Suécia. Em 1961, depois de 10 anos no Clube, deixou o Corinthians após desentendimentos com o Presidente Wadih Helou, que o acusava de fazer corpo mole. Em 1962, foi transferido para o Santos F.C., seu time de infância, dando prosseguimento a sua vitoriosa carreira.


Trajetória: 

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JabaquaraA.C.


Iniciou sua carreira nas Categorias de Base,    permanecendo no Clube Santista de 1945 a 1930.


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S.C. Corinthians

Primeiro clube profissional, sediado na capital paulista, onde permanceu de 1951 a 1961. Considerado o melhor goleiro do time Mosqueteiro de todos os tempos.


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Seleção Brasileira


Foi goleiro da Seleção Canarinho de 1953 a 1969, onde levantou 02 títulos mundiais: Copa da Suécia 1958 e Copa do Chile 1962.


Descrição: C:\Users\Casa\Desktop\santos_60x60.png

Santos F.C.


Ganhou as copas intercontinentas de 1962 e 1963, competições consideradas “Mundiais de Clubes”. 



Principais títulos conquistados pelo goleiro Gylmar:

Clube/Seleção

Competição

Ano

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Corinthians

Campeonato Paulista

03

1951, 1952 e 1954.

Copa do Atlântico

01

1956.

Torneio Rio São Paulo

01

1953 e 1954.

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Seleção

Copa do Mundo


1958 e 1962.

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Santos

Campeonato Paulista

05

1962, 1964, 1965, 1967 e 1968.

Campeonato Brasileiro

05

1962, 1963, 1964, 1965 e 1968.

Taça Libertadores da América

02

1962 e 1963.

Mundial de Clubes

02

1962 e 1963.

Torneio Rio São Paulo

03

1963, 1964 e 1966.

Recopa dos Campeões Mundiais

01

1968.





Curiosidades:

  1. Chegou ao Corinthians como um “contra peso”, numa transação feita com o Jabaquara, e se tornou o melhor goleiro do Corinthians de todos os tempos.

  2. Estreiou na Seleção Brasileira em 01 de março de 1953, na vitória sobre a Bolívia por 8 X 1, em partida válida pelo Campeonato Sul Americano realizado no Peru.

  3. Alguns antigos jornalistas citaram que em uma partida válida pelas eliminatórias, visando a Copa do Mundo de 1958, ao subir as escadas até o campo de jogo, Gylmar falou ao seu colega De Sordi que aquele jogo era difícil e muito importante para a classificação do Brasil e que se necessário daria o próprio sangue e até morreria pela Seleção. De Sordi, sem pestanejar, falou: “Se é para morrer, morremos juntos”. Coinscidência, profecia ou destino, ambos faleceram décadas depois no mesmo dia, 25 de agosto de 2013.


Falecimento: Em 25 de agosto de 2013, na Cidade de São Paulo, acometido de um infarto do miocárdio.


Coluna do Vidal

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